1. Há um facto extraordinário na derrota de Cabo Verde na sua candidatura à presidência da CEDEAO. É que chegou a vez de Cabo Verde ser presidente e foi-lhe retirado esse direito. Isto é profundo, tendo em conta o significado da “fila” e da “vez” enquanto princípios fundamentais que regulam a ordem e o acordado entre homens e nações, enquanto sinal de civilidade e forma de funcionamento: presidência na CEDEAO é rotativa e seguindo a ordem alfabética: tinha chegado a vez da letra “c” de Cabo Verde!
Reza assim um dos parágrafos do roteiro da visita presidencial de Jorge Carlos Fonseca, Presidente de Cabo Verde, ao meu país -, onde trabalho, onde resido e onde nasci, mas pouco tempo relativo ainda vivi -, publicado na página oficial da Presidência da República de Portugal. O realce em letras maiúsculas é meu.
O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, vai ser distinguido duas vezes neste mês de Novembro. A primeira distinção vai ser em São Paulo, no Brasil, onde vai ser galardoado com o Troféu Raça Negra 2017 e o segundo em Portugal com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lisboa.
Carlos Tavares, Calicas, saiu vencedor das eleições internas do PAICV para a liderança da Comissão Política Regional de Santiago Sul, onde tinha como adversário Euclides Centeio (Nelson).
Eunice Almeida é uma jovem mulher lusocaboverdiana que nasceu num dos bairros periféricos da Grande Lisboa – Buraca. Fintou o destino e hoje é uma mulher de sucesso, concorre para liderar a Junta de Freguesia de Águas Livres, com “Nós Cidadãos”, nas eleições autárquicas de 1 de Outubro, porque para ela “participar e acreditar são as duas palavras-chave do sucesso”.
Entrevista exclusiva com Mário de Carvalho, o cabo-verdiano conhecido como “Obama da Amadora”, quer ser autarca em Portugal e dar voz à diversidade nas terras de Camões.